Que venha a chuva,
Com seus pingos gelados,
Molhar meu rosto,
Escorrer pelo meu corpo
Colando nele o meu vestido.
Que ela me faça sentir um arrepio
Quando tocar meu pescoço
Com seu beijo molhado,
E me faça tremer ao sentir
O suave sopro do vento
Como uma carícia
Em meus ouvidos.
Então dançarei descalça,
Na grama molhada,
Seguindo o descompasso do meu coração que,
Aturdido,
Tenta absorver essa inesperada explosão de sensualidade.
O vento é frio
Mas é quente o sangue que corre em minhas veias.
Entrego-me a esse deleite
Abro os braços e me sinto plena.
E como a chuva que vai parando devagar
E dando lugar a um sol radiante,
Deixo-me saborear os últimos instantes de prazer
E finalmente me aquieto,
esperando que o calor que me invade
Seque minhas roupas
e acalme meu coração palpitante.
Regina Ragazzi
Com seus pingos gelados,
Molhar meu rosto,
Escorrer pelo meu corpo
Colando nele o meu vestido.
Que ela me faça sentir um arrepio
Quando tocar meu pescoço
Com seu beijo molhado,
E me faça tremer ao sentir
O suave sopro do vento
Como uma carícia
Em meus ouvidos.
Então dançarei descalça,
Na grama molhada,
Seguindo o descompasso do meu coração que,
Aturdido,
Tenta absorver essa inesperada explosão de sensualidade.
O vento é frio
Mas é quente o sangue que corre em minhas veias.
Entrego-me a esse deleite
Abro os braços e me sinto plena.
E como a chuva que vai parando devagar
E dando lugar a um sol radiante,
Deixo-me saborear os últimos instantes de prazer
E finalmente me aquieto,
esperando que o calor que me invade
Seque minhas roupas
e acalme meu coração palpitante.
Regina Ragazzi
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