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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Insônia Transformada em Pensamentos Pervertidos




Abro a janela do meu quarto invertido
E vejo a Lua como se fosse um gigante comprimido
Alvo! Austero! será que vai passar pela minha garganta
inflamada de gritos?
Se não passar então que ela passe rente aos meus olhos ríspidos
Feridos de lágrimas
Que se travestem de chuvas!
Por que fui cochilar a tarde?
Agora não há remédio para o tédio
E assédio de pensamentos atrevidose pervertidos!
Então eu sinto o fogo crepitando em minha cama
E a cortina chamuscando vermelha e negra!
É a paixão que alimenta a insônia
E o meu corpo arde...

Carlos Gutierrez

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