Rita
Por que será que esta mulher não pára?
Por que será que ela é tão dinâmica?
Por que ela dispara mais que o míssel do tempo?
Como ela prepara tantas surpresas ao mesmo tempo?
Como ela consegue ser a garota peralta,
a adolescente irreverente
e a mulher amadurecida
consolidada na beleza?
Porque ela é várias!
porque, quando há silencio, ela grita:
porque, quando há tumultos, ela ordena:
porque, quando há torpor, ela agita:
porque, quando há tristeza, ela vira a mesa da alegria
e mergulha dentro do chantilly de um bolo de aniversário:
porque em toda algazarra
ela sabe repartir a exata fatia da serenidade:
porque ela é única:
porque ela não têm papas na língua:
porque ela deixa à mingua
qualquer ranço de mediocridade:
porque ela sempre dispõe de um batom
para pintar e seduzir a feia realidade:
porque ela procura, ao mesmo tempo,
a rua escura onde se escondem
os mistérios da identidade
e a alameda clara
onde se revela
a nossa existência rara:
porque ela anda sempre em zigue zague
para corrigir os caminhos covardes
e torná-los capazes
de absorver os passos de coragem,
de sorver todas as aventuras,
escapar das ciladas,
das armadilhas
das pedras pontiagudas
porque ela deixa todas as pedras polidas
e as deixa rolar
perdidas
em caminhos encantados.
Carlos Gutierrez
Por que será que esta mulher não pára?
Por que será que ela é tão dinâmica?
Por que ela dispara mais que o míssel do tempo?
Como ela prepara tantas surpresas ao mesmo tempo?
Como ela consegue ser a garota peralta,
a adolescente irreverente
e a mulher amadurecida
consolidada na beleza?
Porque ela é várias!
porque, quando há silencio, ela grita:
porque, quando há tumultos, ela ordena:
porque, quando há torpor, ela agita:
porque, quando há tristeza, ela vira a mesa da alegria
e mergulha dentro do chantilly de um bolo de aniversário:
porque em toda algazarra
ela sabe repartir a exata fatia da serenidade:
porque ela é única:
porque ela não têm papas na língua:
porque ela deixa à mingua
qualquer ranço de mediocridade:
porque ela sempre dispõe de um batom
para pintar e seduzir a feia realidade:
porque ela procura, ao mesmo tempo,
a rua escura onde se escondem
os mistérios da identidade
e a alameda clara
onde se revela
a nossa existência rara:
porque ela anda sempre em zigue zague
para corrigir os caminhos covardes
e torná-los capazes
de absorver os passos de coragem,
de sorver todas as aventuras,
escapar das ciladas,
das armadilhas
das pedras pontiagudas
porque ela deixa todas as pedras polidas
e as deixa rolar
perdidas
em caminhos encantados.
Carlos Gutierrez
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